“Só eu, mais ninguém não”. Era uma expressão que a minha avó Luz utilizava, talvez uma das que utilizava mais.
Um dia, as palavras foram saindo atrás desta expressão, vindas não sei de onde. De um trago, escrevi a letra de “Só Eu”.
Foi ficando na gaveta, que é como quem diz, na pasta do computador que diz “Letras Acabadas”, muito menos cheia do que a que diz “Letras por acabar”. Até ao dia em que o Janeiro me desafia a mandar-lhe letras para ele musicar. Enviei 3. 2 delas estão neste álbum. Esta e “Menina Rabina”.
Sendo uma balada, o arranjo teria de dar espaço às palavras. Optámos por não ter um
O instrumental foi mais difícil. Aquele momento precisava de algo que lhe desse peso dramático, acentuando o que se estava a contar. Pensei em cordas e, de imediato, liguei ao Filipe Melo, que já tinha feito os arranjos de cordas de “Outras Histórias”, de Deolinda.
Ele fez a sua magia, bem como o quarteto de cordas e ficou resolvido o arranjo da “Só Eu” mesmo ao cair do pano, em estúdio.
Fotos de Filipe Ferreira
AB
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